domingo, 29 de agosto de 2010

A lei dos três "esses": por Costanza.Surgir, Sorrir, Sumir.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Acordei com esta vontade de pisar sobre a areia da praia, afim de não pensar em nada, respirar, esquecer os problemas, os outros, esquecer de mim, esquecer a ignorância do mundo, abrir os braços e sentir a brisa bater ferozmente contra minha face, não desejar nada, desconectar-se do mundo,

Tomar um vinho, estar com um livro bem gostoso para devorar, sentir o cheiro das páginas envelhecidas, voltar algumas e roubar a sabedoria, quero amanhecer, comprar tulipas e pôr naquele vaso transparente que está sobre a mesa bem posicionada ao centro da sala, isto obviamente alivia minha alma, purifica. Quero esquecer meu perfeccionismo, apenas ouvir ‘where the los one go’ de Sissel, deixar ir, envolver com o além, o desconhecido. E uma vez que o tédio chegar ir ao teatro ver aquela peça das 18h30min, porém chegar umas duas horas antes pra ficar papeando bobagem, cotidiano com pessoas inteligentes no Lounge, e logo após ir para um lugar bacaninha tomar qualquer coisa, não precisa explicar pra ninguém o que é ser feliz, não é necessário buscar a felicidade, são coisas simples que nos levam a caminhos da perfeição, nem quero falar de amor, nem mais escrever cartas românticas, já escrevi todas e nem vou reeditar, estão perfeitas, sem melancolia, sem palavras doces, essas letras que são confusas, que não tem paz, isto é o amor, pelo menos é o amor que sinto, e o acho perfeito, meu louco modo de amar, há alguns momentos que ele me sufoca e tenho aquele desejo incessante de explodir, mas é como uma dor de cabeça: logo passa.

Não estou mais carente de mim mesmo, nem lembro sequer do passado, vivo intensamente estes segundos que passam, há vários planos, sei que um dia irei executá-los, penso que hoje não é bem o dia ideal, mas conforta-me apenas a idéia de que há um ideal. Não desejo mais paixões mutuas, loucas, sexo, viver em euforia por alguém, sofrer por alguém, quero o amor em paz, afinal, amor em paz nem existe, isto significa que quero o impossível, ele me fascina, tudo que é contra a vontade e as leis me fascinam, será que sou normal?! Espero que não. Espero que nem existam pessoas assim no mundo, seria interessante juntar-me numa tarde cinzenta há alguém ‘normal’ e batermos um papo, imprimiria tantas coisas boas pra se levar adiante, aos demais, as doces, fascinantes palavras, os ideais, as loucuras, a embriaguez de momentos intensos, esse é meu ideal para este momento, onde qualquer hora dessas estarei vivendo intensamente tudo isso. Descobrir enfim viver com liberdade, sair por ai sem que ninguém necessite saber, sentir livre para errar e ou acertar, de braços abertos para a vida, para o que ela pode oferecer, de olhos e alma abertos. Viva!!!